terça-feira, 9 de novembro de 2010

O sapo apaixonado

O Sapo estava numa pedra à beira do rio, tinha vontade de rir e de chorar e não sabia o que é que tinha.
O Sapo ía a passar e encontrou o Porco e o Porco disse:
- Ó Sapo o que tens? É que pareces triste... – Depois o Sapo disse:
- Eu não sei.  
- Talvez estejas constipado.É melhor ires já para a cama. – Disse o Porco. Então o Sapo foi para casa da Lebre.
-O que tens que pareces triste? - Disse a Lebre.
Depois o Sapo disse:
- Eu tenho uma coisa cá dentro que faz tum-tum mas umas vezes bate mais rápido e fico com calor e às vezes com frio. Depois a Lebre foi buscar um livro grande  ao armário e disse:
- Já sei, estas apaixonado!
-Apaixonado?-Disse o Sapo. Depois o sapo deu um grande salto pela porta da Lebre.O Porco viu o Sapo a cair do céu e assustou-se.                                                   
- Parece que te sentes melhor.-Disse o Porco.
-Sim. – disse o Sapo -Estou apaixonado!
-Por quem? - Perguntou o Porco.
-Já sei, estou apaixonado pela linda Pata Branca.
- O quê? Tu não podes gostar dela porque tu és verde e a Pata é Branca! – Mas o Sapo não se importou.
O Sapo não sabia escrever, mas sabia pintar, por isso fez um desenho com vermelho, azul e muito verde.
O Sapo à noite foi entregar o desenho à Pata e meteu-o por baixo da porta da casa da Pata. A Pata recebeu o desenho e pendurou-o na parede.
No dia seguinte, o Sapo arrancou um ramo lindo de flores e foi entregar à Pata mas quando chegou à porta não teve coragem e então deixou-o na soleira da porta.
A Pata encontrou o ramo de flores e ficou muito contente mas não sabia quem lhe estava a mandar aquelas coisas.
O Sapo, à noite não tinha fome e não conseguia dormir durante semanas e semanas. Uma noite, na cama esteve a pensar.
- Eu tenho de fazer uma coisa espectacular! Já sei! Vou fazer o recorde do maior salto do Mundo. Disse o Sapo. Isto tudo para a Pata perceber que o Sapo gostava de ela.
No dia seguinte, o Sapo começou logo a treinar.
O Sapo ía a dar o salto da História e de repento, desequilibrou-se e caiu.
-Podias-te ter matado, ó Sapo! – Disse a Pata e levou o Sapo para a casa dela. A Pata tratou dele com todo o amor e disse:
-Eu gosto muito de ti, ó Sapo!
-Eu também gosto muito de ti, ó Pata!
O Sapo e a Pata viveram felizes para sempre!

 Reconto do texto


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